E lá estava a caixa.
Sozinha.
Trancada.
Velha conhecida do felino,
que se acostumou a roçar-lhe as quinas
e brincar com cuidado ao seu redor.
Cansado de desvendar mistérios,
havia prometido:
Não abriria nada de novo.
Naquele dia não resistiu.
Deixou a pata escorregar
inclinou-se mais para dentro.
Os versos, dores e dúvidas sob a tampa
lhes saltaram aos olhos
aceleraram o peito
esfriaram o corpo.
Depois se agarraram a sua cabeça
num ruído fatal.
Tarde demais...
O mundo girou.
A luz apagou.
A curiosidade matou o gato.
3 comentários:
texto muito, muito legal! beijo amiga
ainda bem q o gato tem 7 vidas...rsrsr
esse gatinho é demais amiga rsrsrsr
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