Distraídos que se olharam
Não sentiram
Mas deixaram no rastro, um cheiro doce
E um ar de contemplação
No rosto de olhos rasos.
Distraídos que tocaram
Além dos corpos
Marcaram a fogo a pele morena
E com traços de anjos caídos
Pintaram poesia sobre a razão.
Distraídos que se ataram
Sem maldade
Como quem nasce do outro
Do mesmo sangue e carne
De iguais sinais no universo.
Distraídos, coitados, distraídos
Entregaram
Até o que não lhes pertencia
O rumo, a paz, o tino
E uma desconhecida verdade.
7 comentários:
Mack.
Muito legal.
A distração nos protege... o acaso nos protege... como um campo de força que está conosco o tempo todo.
Não percebemos a distância que percorremos e nem as pessoas que afetamos... por simplesmente existir.
Beijo Morena Linda.
Mack, poesia abstrata na pele concreta....
lindo, muito sensível mesmo. Mas quem tem esta narrativa está mesmo é atento.
beijo.
Lindo demais.
Adorei.
P.S.1 - Gê, tô atenta, mas foi sem querer...
P.S. 2- Cris, você tem um blog?
Deixa aqui teu endereço e volte sempre.
Beijos.
Por que que não teve (P.S. 3).
Quê queu fiz ?!?!?
Nossa, Ximenes, quanto drama... Você não fez nada, querido. Sua presença é sempre MUITO bem vinda, mas é que, por concordar com o comentário, não tinha nenhuma observação sobre ele.
De qualquer forma.
P.S.3 - Um beijo para você!
AAAHHHH Boooommmm !!!
Agora tô satisfeito.
Esse meu lado "Tragédia Grega" eventualmente aflora... rs
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