Lá em casa é democracia: por livre e espontânea pressão, ela obedece.
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Bi. Bi. Biiiiiii...
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Ô, moço, me dê uma pipoca salgada.
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Fui lá ontem, véi, arretado.
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Vrummm. Tsssss...
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Licença!
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Biiiiiiii...
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Ficou vermelho! Bora, bora.
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- Vem um lote de ônibus ali, um deles deve servir.
- Óa, óa. É?
- É não, é Águas Compridas. Eu quero Aguazinha.
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Vixe, eu que num queria estudar na cidade. Bando de ônibus lotado!
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- Senta tu, mulher.
- Me dá a bolsa.
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- Tu vai?
- Eu tenho que ver se mainha deixa.
- Minha irmã, corte o cordão umbilical, doida! Já era tempo.
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- Pois quando eu casar, quero morar na frente da casa dela (a mãe).
- E eu vou arrumar uma casa bem distante, pra ela nem me visitar.
- Afe!
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- Já são seis horas, é?
- É nada! Ainda tá claro!
Como Recife faz barulho numa sexta-feira à tarde.
Um comentário:
e que saudade desse barulho....
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