22 setembro, 2006

Olhos nos olhos


Bem naquele dia, quando eu estava vestida de jeans e camiseta, cabelos presos, sem nenhuma maquiagem e com um chinelo velhinho no pé, ele apareceu.

Poucas vezes esteve por ali. Há meses não o via pelo Recife. Na verdade, fui até Garanhuns à sua procura, e nada! Mas, agora, ele estava lá: lindo, enorme, doce com sempre.

Restava apenas que me visse. Sim, claro! Precisava me ver de novo, saber que estou mais livre que uma brisa de setembro em fim de tarde.

A poesia de Vinícius enebriava a noite mais que o álcool em nossos copos. A flauta ditava o ritmo. A emoção contagiava a todos. Foi então que ele me viu! E viu mesmo!!!!

Depois, os sorrisos diziam mais do que a conversa mole, e os olhos brilhavam...
...com a esperança de poder recomeçar.

"Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar.


Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar"

Tom Jobin

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Tive que usar o poeta. Porque nada mais traduziria o hoje, além de palavras que já foram escritas...

4 comentários:

Princess Deluxxe disse...

uau!
boas novas, então!
q fantástico!!
saudadessssss, amiga...
saudadessssssssss
tudo de bom!!

Anônimo disse...

Com esse cunhado, eu não ia implicar não...
Xêros Te Amo!!!

Bárbara disse...

Ei...quero saber detalhes...quem é esse novo cunhado de Marcelle?? Manda um email pra mim...saudades de tu!!!

Mack disse...

Hehehehe
Eu viajo e vocês acabam pegando junto o mesmo foguete rumo ao espaço, né?
Adoro isso!!!!
Gente, uma figura linda atravessou meu caminho na semana passada. Mas, por enquanto, ele ainda não parou na estrada. Assim que tiver novidades, vocês serão as primeiras a saber.

Beijos, meus amores!