01 dezembro, 2005

Na chegada

Estou leve...
Braços, pernas e até consciência
Acho que foi o peso do seu corpo no meu
Ou a verdade em um olhar brilhante,
de ciúme, de paixão, de medo
A verdade de um olhar de aMoR.

Estou leve...
Como quem sabe não haver o fim
Não luto, é mentira!
Não luto contra esse peso da saudade
Não luto para manter distância
Porque eu sempre estou aqui.

Estou leve...
Tenho o amor como companheiro inseparável
e a lembrança como cúmplice do passado
Tenho seu cheiro na memória
e sua barba na pele
Tenho um sorriso disfarçado no rosto
mesmo quando dissemos que já não somos mais os mesmos

Estou leve...
Porque sempre serei de você
Não importa onde eu esteja
Você virá!

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Lágrimas, ciúme, revelações,
abraços com medo do nunca mais
beijos doces de saudade
ânsia de possuir mais,
de não se deixar ir nunca mais...
Tivemos de tudo hoje
nos tivemos.
Isso é tudo.
Sempre será.

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Amo você.

Um comentário:

do ás ao rei disse...

Sentia nela cheiro de pitanga, mas não era dessa pitanga que deixa nódoa, era muito mais cítrica, muito mais viscosa, até hoje se entranha pelas narinas e domina minhas horas!

Sentia que aquele olhar nunca seria de mais ninguém, que aqueles lábios nunca ousariam abandonar os meus, que o seu toque, que criara raízes em minhas costas, nunca afagaria outras terras, outros desejos...

Furacões de lembranças contrastam com brisas de medo, como se dissessem que eu devesse seguir os instintos, antes que a chama se apague de vez, antes que um, ou ambos, desista, antes que o amor morra.

E se morrer? Como sentirei a chama reacender? Quando estarei proto para amar de novo? E se for com ela? A magia será a mesma?

Suplico ajuda.

Adeus.

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Também amo você